Se tem uma coisa que me deixa brava, é quando alguém me promete algo, e não cumpre. Prometer, quando não se pode cumprir, é não honrar as próprias palavras.

Assim como eu, tenho certeza que você já foi vítima de promessas que foram feitas da boca para fora.Meu objetivo não é atingir ninguém. Quero apenas expressar minha
Indignação sobre tal fato.

Sou radialista. Quando terminei o curso, um dos professores prometeu que iria me ajudar a produzir meu piloto “demonstração de trabalho”. Pedi o contato dele para que combinássemos o dia. Quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz, foi o chamar via Facebook conforme o combinado. Ele visualizou minha mensagem, e não respondeu.

Alguns dias depois, o chamei novamente. Ele simplesmente não retornou nenhuma das minhas mensagens.

Ninguém faz nada sozinho. Creio que quando iniciou sua carreira, precisou de ajuda para entrar em alguma emissora. Até porque, quanto mais contatos você tiver, mais chances você tem de conseguir algo.

Hoje ele trabalha em uma das maiores emissoras de rádio de São Paulo, mas a roda gigante da vida gira, e um dia, ele precisará de ajuda.

Tive sorte de começar em rádio cedo, mas com certeza, não foi com a ajuda desse locutor. A vontade era tanta, que me virei sozinha.

Apesar do ocorrido, eu acredito na bondade alheia. Existem corações prontos para ajudar. Felizmente, a vida colocou alguém no meu caminho para produzir o que eu precisava, e a pessoa ainda me cobrou um preço acessível.

Não desejo a infelicidade daquele profissional que prometeu me ajudar, e não ajudou. Desejo que ele tenha uma longa carreira de sucesso.

Não importa o que seja. Jamais prometa ajudar alguém se não está ao seu alcance. Criar expectativas nas pessoas, só fazem elas perderem tempo esperando. Se prometer algo a alguém, honre suas palavras. Elas fazem de você a pessoa que é.

Larissa Dias
Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora dar boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa. @papodeescritorablog